Grito do Ipiranga
Você sabe o que aconteceu no dia 7 de
setembro de 1822? Independência do Brasil! O blog relembra os acontecimentos
marcantes que mudaram o rumo do País para sempre.
A Independência do Brasil deu os
primeiros passos às margens do riacho Ipiranga, hoje atual cidade de São Paulo.
O Príncipe Regente Dom Pedro gritou "Independência ou morte" e a
partir desse momento o Brasil não era mais uma colônia de Portugal. Estava
finalmente estabelecida a Independência do Brasil.
Logo após a Independência, o Brasil
passou a ser uma monarquia, uma forma de governo em que os poderes eram
exercidos por um Imperador.
Com as Revoluções na Europa, a família
Real Portuguesa decidiu que seria melhor se mudarem para o Brasil. Porém,
existiam diversos problemas e divergências entre os portugueses e brasileiros,
como a escravidão, a luta territorial, as rebeliões os privilégios da burguesia
e etc, que eram os conservadores.
No final de agosto de 1822, em uma
rebelião contra José Bonifácio, D. Pedro resolveu romper os laços de união
política com Portugal, mesmo com seu pai pedindo que ele voltasse para lá. Com
a emancipação, D. Pedro I foi coroado Imperador do Brasil.
Os desfiles cívicos militares acontecem hoje, a partir das 8 da manhã, na Avenida Vitorino Freire, no bairro Areinha, em São Luís. Encerrando a Semana da Pátria e celebrando a Independência do Brasil.
Hino da Independência
Nessa
data, o blog lança o desafio: Você sabe cantar o hino da Independência do
Brasil? Não, vale relembrar, ler, ouvir e cantar. Precisamos ter respeito pelos
símbolos nacionais e pela nossa pátria.
O hino
da Independência tem uma rica história. Quem o compôs foi o fluminense Evaristo Ferreira da
Veiga e Barros (1799-1837), que era livreiro, jornalista, político e poeta. Com
a fundação da Academia Brasileira de Letras, em 1896, Evaristo da Veiga
tornou-se o patrono da sua cadeira de número 10.
A maior parte da composição que se inicia com os versos "Já podeis da pátria filhos" é anterior ao grito do Ipiranga e data de agosto de 1822. Favorável à independência, Evaristo da Veiga escreveu o poema que intitulou "Hino Constitucional Brasiliense" e o fez publicar.
A maior parte da composição que se inicia com os versos "Já podeis da pátria filhos" é anterior ao grito do Ipiranga e data de agosto de 1822. Favorável à independência, Evaristo da Veiga escreveu o poema que intitulou "Hino Constitucional Brasiliense" e o fez publicar.
O poema agradou o público da Corte, o Rio de
Janeiro, e foi musicada pelo então famoso maestro Marcos Antônio da Fonseca
Portugal (1760-1830), que havia sido professor de música do jovem príncipe dom
Pedro - imperador Pedro I, após a proclamação da Independência.
Sendo um amante das artes
musicais, dom Pedro, em 1824, afeiçoou-se pelos versos de Evaristo da Veiga e
resolveu compor ele mesmo uma música para o poema, criando assim aquele que se
tornaria o Hino da Independência. Não se sabe ao certo a data em que foi
composta, mas a melodia de dom Pedro passou a substituir a de Marcos Portugal,
oficialmente, em 1824.
A participação do imperador foi tão valorizada que, durante quase uma década, não só a autoria da música, mas também a da letra lhe foi atribuída. Evaristo da Veiga precisou reivindicar os seus direitos, comprovando ser o autor dos versos em 1833. Seus originais se encontram hoje na seção de manuscritos da Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro.
Com a abdicação de dom Pedro I, a Regência, o Segundo Reinado e -principalmente - a proclamação da República, o Hino da Independência foi sendo gradativamente deixado de lado. Somente em 1922, quando do centenário da Independência, ele voltou a ser executado. No entanto, na ocasião, a música de dom Pedro foi posta de lado, sendo substituída pela melodia do maestro Portugal.
Foi durante a Era Vargas (1930-1945), que Gustavo Capanema, então ministro da Educação e da Saúde, nomeou uma comissão para estabelecer definitivamente os hinos brasileiros de acordo com seus originais. Essa comissão, integrada entre outros pelo maestro Heitor Villa-Lobos, houve por bem restabelecer como melodia oficial aquela composta por dom Pedro.
A participação do imperador foi tão valorizada que, durante quase uma década, não só a autoria da música, mas também a da letra lhe foi atribuída. Evaristo da Veiga precisou reivindicar os seus direitos, comprovando ser o autor dos versos em 1833. Seus originais se encontram hoje na seção de manuscritos da Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro.
Com a abdicação de dom Pedro I, a Regência, o Segundo Reinado e -principalmente - a proclamação da República, o Hino da Independência foi sendo gradativamente deixado de lado. Somente em 1922, quando do centenário da Independência, ele voltou a ser executado. No entanto, na ocasião, a música de dom Pedro foi posta de lado, sendo substituída pela melodia do maestro Portugal.
Foi durante a Era Vargas (1930-1945), que Gustavo Capanema, então ministro da Educação e da Saúde, nomeou uma comissão para estabelecer definitivamente os hinos brasileiros de acordo com seus originais. Essa comissão, integrada entre outros pelo maestro Heitor Villa-Lobos, houve por bem restabelecer como melodia oficial aquela composta por dom Pedro.
HINO DA
INDEPENDÊNCIA
Já podeis, da Pátria filhos,
Ver contente a mãe gentil;
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Os grilhões que nos forjava
Da perfídia astuto ardil...
Houve mão mais poderosa:
Zombou deles o Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil;
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Parabéns, ó brasileiro,
Já, com garbo varonil,
Do universo entre as nações
Resplandece a do Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Já podeis, da Pátria filhos,
Ver contente a mãe gentil;
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Os grilhões que nos forjava
Da perfídia astuto ardil...
Houve mão mais poderosa:
Zombou deles o Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil;
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Parabéns, ó brasileiro,
Já, com garbo varonil,
Do universo entre as nações
Resplandece a do Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.


Nenhum comentário:
Postar um comentário